quarta-feira, 30 de novembro de 2011

É férias, pessoal!

Olá Pessoal,

Só para compartilhar algumas coisas que rolaram na reunião...
- Todos que fizeram a PQA tem que fazer o relatório se quiserem ganhar o certificado. Dá para baixar no site da PRAE. É bem simples, só preencher uma ficha e entregar para a Maritza. Qualquer dúvida sobre isto, falem com ela.
- Quem quiser trabalhar nas férias, pode ficar a vontade, hehehe. Mas quem for tirar férias também.
- O ideal seria que fossemos fazendo as transcrições.
- Vou colocar no 4shared os inventários que eu e a Maritza pesquisamos, e posteriormente os da Suzana e Celia.
- Detalhe é que meu Pendrive pegou vírus, e eu perdi a relação de quem ficou com qual inventário.
Então, se puderem me mandar e-mail avisando...
- Ah, vai rolar festa de despedida do projeto dia 8. Logo teremos mais informações!

Bom, fiz esse post mais para dar boas férias.

Abraços!

Ágatha.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

1ª Visita ao Acervo de Plantas da Prefeitura

Pela primeira vez postando no blog... isso me lembra meu antigo blog de adolescente, com a diferença de que, acredito, agora estou escrevendo algo de produtivo!

Enfim, queria relatar a minha visita, juntamente com a Eduarda, ao arquivo de plantas da Prefeitura. Em verdade, não foi a primeira visita, pois estive lá anteriormente para acertar a pesquisa.
Nossa primeira pesquisa, então, no arquivo de plantas foi bem produtivo.
O Sr. Homero, que trabalha ali, foi super prestativo e pesquisou as pastas para nós.
Nos detivemos hoje na Rua Riachuelo, por ser a primeira das ruas cadastradas pelo projeto. Alguns prédios não foram encontrados no sistema, mas é possível que sejam encontrados em outros cadastros. O Sr. Homero baixou cerca da metade das pastas encontradas da Riachuelo, mas não conseguimos fotografar mais do que a metade destas. Ou seja, ainda faltam 3/4 da Rua para fazermos o registro.

As fotografias foram tiradas com a câmera do Projeto. Sim, estreamos a câmera!

Apesar de termos passado alguns perrengues por causa do cartão de memória inexistente e, posteriormente, pelo tamanho imenso das plantas, impossíveis de serem enquadradas, conseguimos cumprir nossa tarefa do dia. Quer dizer então: nada é tão impossível que algumas tentativas não tornem a coisa viável. Posso concluir por fim que pegamos o jeito do negócio.

Sobre as informações contidas nas pastas, bem, estas podem ser enquadradas temporalmente pela década de 1960, 1970, com variações para mais e para menos. A data mais antiga que achamos remonta à 1935. O mais interessante de tudo, para mim (a Eduarda deve ter tido uma sensação diferente), foi encontrar o nome de uma pessoa conhecida, que esbarramos ao longo das pesquisas de campo: provavelmente o pai de um Sr., dono de um dos imóveis cadastrados no projeto, com o qual conversamos em novembro do ano passado. Isto só me fez acreditar no potencial que existe com relação a estes documentos para o cruzamento de dados e compreender da história particular de cada edificação. Apesar de estarem temporalmente distantes de nosso foco neste projeto, uma pista leva a outra.

Agora me despeço, já deixando comunicado que amanhã, às 9h, eu e a Eduarda estaremos lá na Prefeitura, no Quartel General, novamente para dar continuidade às pesquisas.

Maritza

PS.: Quero avisar/lembrar aos de pouco memória que a Prefeitura é um órgão público. Sendo assim, querendo saber um pouco mais a respeito da história de sua própria casa ou outra de interesse, é possível entrar em contato com este setor e fazer uma busca!!!

sábado, 22 de outubro de 2011

Está difícil de entender! Que bom!

 Pessoal!
 Na nossa última reunião percebi a imensidade de dados que temos coletado ultimamente: fotografias, anúncios de jornais,  entrevistas, inventários.... É claro que é preciso organizar tudo isso. No entanto, por enquanto,olho algumas dessas coisas e não entendo. Os inventários, por exemplo: por que só encontramos nomes de origem portuguesa? Os alemães, ingleses, franceses e todos os outros, bem como seus descendentes nascidos brasileiros, não tinham bens? Não morriam? Por que não encontramos seus inventários? Por que não os encontramos nos livros de décimas? Mas este não-entender me deslumbra. É como disse Clarice Lispector:

"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

Bia.